As reuniões de condomínio são ignoradas por cerca de 70% dos moradores de prédios residenciais espalhados por toda capital. Em média, 30% dos moradores comparecem às assembleias.
Esse baixo quorum é verificado especialmente nas chamadas assembleias gerais ordinárias, nas quais são discutidas temas importantes para o condomínio, como eleição do síndico, aprovação da previsão orçamentária e das contas do exercício anterior.
Nas assembleias extraordinárias, o número de presentes não é diferente. Nestes encontros são colocados em discussão itens como investimentos em segurança, fechamento de sacadas, aprovação de obras e benfeitorias e alteração na convenção ou no regimento interno do condomínio.
A duração dessas reuniões, segundo o levantamento da administradora, varia de uma a três horas. As assembleias “campeãs de audiência”, quando o número de presentes chega a 80% dos condôminos, são aquelas que têm em sua pauta Sorteio de Vagas de Garagem porque, nesse caso, quem não comparece acaba ficando com os piores lugares para estacionar seu veículo.
Os condomínios realizam duas assembleias por ano, sendo uma ordinária e outra, extraordinária. “Mas os empreendimentos novos fazem em média quatro reuniões no primeiro ano, em razão das diversas decisões que precisam tomar”, diz Márcia Romão.
Fonte: DCI