Problemas com correspondência em grandes condomínios são comuns. Especialista em condomínios tira dúvidas dos telespectadores
Problemas com correspondência em grandes condomínios são bastante comuns. Alguns prédios recebem mais de mil envelopes por dia. O quadro “Meu condomínio tem solução” mostra que alguns condomínios criaram regras para facilitar a entrega.
No Butantã, Zona Oeste de São Paulo, os moradores precisam buscar na portaria os jornais, revistas ou qualquer correspondência maior. Todas as outras cartas são entregues em cada apartamento.
São 10 torres, 400 apartamentos e só três funcionários para entregar a correspondência de todo mundo. Eles se dividem e cada um cuida de um bloco. O problema é que são quatro apartamentos por andar e, às vezes, a correspondência de um vai parar na porta do vizinho.
“Quem que não ficaria bravo? Esperando correspondência e não chega. Quando chega está errado”, diz o supervisor de treinamento do condomínio Washington Ferreira da Silva.
O treinador de tênis Renato Messias cansou de devolver a carta dos outros e também de ficar procurando a dele. Decidiu buscar tudo pessoalmente. “Pode ser 410 A, B, C e D. Eles colocavam o C no D, o A no B. Era uma confusão. Então, optei por deixar aqui embaixo. Eu passo aqui e pego as correspondências.”
Em outro condomínio, em Interlagos, na Zona Sul, os moradores não têm escolha. Eles precisam buscar a correspondência numa caixinha. O processo de separação dos papéis leva quase duas horas e, mesmo assim, dá confusão. “Pega, abre. Depois o morador vê que não é dele e devolve. Tem que fazer cartinha pedindo desculpa”, diz o zelador João Vicente Bei.
Fonte: G1