A boa gestão condominial passa pela revisão periódica das despesas do condomínio e busca de eventuais “gorduras” no orçamento, além de ser essencial para a redução do valor pago mensalmente pelos condôminos. No entanto, uma economia a qualquer preço pode fazer com que o barato, possa sair caro.
A orientação é de uma empresa que administra condomínios na capital paulista, líder no seu segmento. Para a empresa, os serviços prestados pelos fornecedores, como manutenção e conservação, têm que equacionar quatro fundamentais exigências no atendimento ao condomínio: segurança, qualidade, garantia e custos.
“Uma reforma barata, porém mal feita, pode gerar problemas estruturais e, consequentemente, novos gastos ao condomínio”, exemplificou Márcia Romão, gerente de Relacionamento com Clientes da empresa.
Segundo a gerente, o primeiro item a ser revisado é a folha de pagamento do condomínio, responsável por aproximadamente metade do valor da quota pelos moradores. Neste caso, ela entende que um dos vilões são as horas extras realizadas pelos funcionários, e muitas vezes a contratação de folguistas ajuda a resolver o problema.
Outra medida essencial, citada por Márcia, é a realização pelo síndico de campanhas para o uso racional da água nos apartamentos. A instalação de sensores de presença, que evitam o uso desnecessário da luz, além de regras para o uso de energia elétrica nas áreas comuns contribuem para a redução dos gastos. “Conhecendo o perfil econômico dos moradores e as necessidades do condomínio, sempre é possível economizar”, concluiu.
Fonte: Folha do Condomínio